PODE UM CRISTÃO SER MARXISTA? OS JESUÍTAS LATINO- AMERICANOS RESPONDEM
DOI:
https://doi.org/10.25247/2447-861X.2024.n262.p332-360Palabras clave:
América Latina, Cristianismo, Marxismo, Igreja Católica, Companhia de JesusResumen
Partindo de uma documentação praticamente inédita, o artigo recupera um candente debate ocorrido na América Latina entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980. Naquela conjuntura sócio-política conturbada e efervescente, processos revolucionários de inspiração marxista espocavam em diversas regiões do continente (em especial em alguns países da América Central, como El Salvador, Honduras e Nicarágua), muitos dos quais contavam com a decisiva participação (por vezes até na qualidade de protagonismo) de grupos cristãos, o que terminou exigindo da Igreja Católica como um todo, e da Companhia de Jesus em particular, um posicionamento explícito em torno da relação entre cristianismo e marxismo. No caso específico do presente texto, compulsamos e analisamos as respostas enviadas por 14 jesuítas latino-americanos das mais reputadas universidades e dos mais atuantes centros sociais inacianos de então à consulta promovida pelo Superior Geral da Companhia de Jesus, o padre Pedro Arrupe, acerca daquela controversa querela.
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