Sexismo e racismo: a experiência de vida das mulheres negras na América Latina

Autores

  • Esther Pineda Universidad Central de Venezuela, Caracas, Venezuela.

DOI:

https://doi.org/10.25247/2447-861X.2025.n264.p13-25

Palavras-chave:

mulheres negras, Povos indígenas, Colonização, Genocídio

Resumo

De pessoas a “pedaços de ébano”: a desumanização das mulheres negras e o início do sofrimento colonial. O processo de colonização europeia na América e a racialização dos povos indígenas e africanos como mecanismo para justificar seu genocídio, tráfico e escravidão para a exploração das terras e recursos invadidos e saqueados, representou um dos maiores atos de desumanização já registrados na humanidade; processo no qual, embora nenhuma criança, homem ou mulher tenha sido isenta de sua crueldade implacável, expressou-se com violência especial e adicional contra as mulheres africanas e suas descendentes no continente americano. Isso estabeleceu as bases para uma experiência diferenciada em relação aos homens africanos e descendentes escravizados, pois o sistema de dominação escravista articulou-se com a dominação patriarcal.

Biografia do Autor

Esther Pineda, Universidad Central de Venezuela, Caracas, Venezuela.

Socióloga, Magíster Scientiarum en Estudios de la Mujer, Doctora y Postdoctora en Ciencias Sociales egresada de la Universidad Central de Venezuela. Autora de los libros “Racismo, endorracismo y resistencia”, “Racismo y brutalidad policial en Estados Unidos” y “Racismo, estigma y vida cotidiana: Ser afrodescendiente en América Latina y El Caribe”.

Referências

ABRAMO, L.; RANGEL, M. Niñez y adolescencia afrodescendiente en América Latina. [S. l.]: CEPAL, 2019. Disponível em: https://bit.ly/3xoCD7d. Acesso em: 12 nov. 2024.

BANCO MUNDIAL. Afrodescendientes en Latinoamérica: hacia un marco de inclusión. [S. l.], 2018. Disponível em: https://goo.gl/D8vwU9. Acesso em: 24 nov. 2024.

COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE (CEPAL). Mujeres afrodescendientes en América Latina y el Caribe: deudas de igualdad. [S. l.], 2018. Disponível em: https://bit.ly/3wtTN3q. Acesso em: 13 out. 2024.

COMISIÓN INTERAMERICANA DE DERECHOS HUMANOS (CIDH). La situación de las personas afrodescendientes en las Américas. [S. l.], 2011. Disponível em: https://bit.ly/3wqyVdt. Acesso em: 12 jul. 2024.

CONSEJO NACIONAL PARA PREVENIR LA DISCRIMINACIÓN (CONAPRED). Guía para la acción pública contra la discriminación y para la promoción de igualdad e inclusión de la población afrodescendiente en México. México D.F.: CONAPRED, 2011.

DAVIS, Angela. Mujeres, raza y clase. Madrid: Ediciones Akal, 2005.

HOOKS, bell. Mujeres negras: dar forma a la teoría feminista. In: Otras Inapropiables. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA); FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). Atlas da Violência 2018. [S. l.]: Ipea: FBSP, 2018. Disponível em: https://goo.gl/ecvxBd. Acesso em: 12 nov. 2024.

INSTITUTO ETHOS; BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO (BID). Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas. [S. l.]: Instituto Ethos: BID, 2016. Disponível em: https://goo.gl/xvXfDn. Acesso em: 2 nov. 2024.

INSTITUTO ETHOS; IBOPE. Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas. [S. l.]: Instituto Ethos: IBOPE, 2010. Disponível em: https://goo.gl/mHkiB3. Acesso em: 2 nov. 2024.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICA (Chile). Boletín Demográfico, n. 1, 4 maio 2013.

OBSERVATORIO DE EQUIDAD DE GÉNERO EN SALUD (OEGS). Informe monográfico 2007-2012: Violencia de Género en Chile. [S. l.]: OEGS, 2013. Disponível em: https://bit.ly/32sT5GJ. Acesso em: 12 out. 2024.

OFICINA DEL ALTO COMISIONADO DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LOS DERECHOS HUMANOS (OACNUDH); ONU MUJERES. Modelo de protocolo latinoamericano de investigación de las muertes violentas de mujeres por razones de género (femicidio/feminicidio). [S. l.]: OACNUDH: ONU Mujeres, 2014. Disponível em: https://goo.gl/Zx92qt. Acesso em: 12 out. 2024.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Prevención y erradicación de la falta de respeto y el maltrato durante la atención del parto en centros de salud. Genebra: OMS, 2014. Disponível em: https://bit.ly/32thPi1. Acesso em: 15 nov. 2024.

PINEDA, Esther. Racismo, endorracismo y resistencia. Caracas: Editorial el Perro y la Rana, 2013.

PINEDA, Esther. Género, cuerpo y etnicidad: la sexualización de las mujeres afrodescendientes en América Latina. Revista Al Sur de Todo, n. 11, p. s/n, 2016.

PINEDA, Esther. Morir por ser mujer: femicidio y feminicidio en América Latina. Buenos Aires: Editorial Prometeo, 2021.

PINEDA, Esther. Ser afrodescendiente en América Latina: racismo, estigma y vida cotidiana. Buenos Aires: Editorial Prometeo, 2023.

QUINTERO, Inés. La palabra ignorada. Caracas: Fundación Empresas Polar, 2007.

Downloads

Publicado

2025-08-21

Como Citar

Pineda, E. (2025). Sexismo e racismo: a experiência de vida das mulheres negras na América Latina. Cadernos Do CEAS: Revista crítica De Humanidades, 50(264), 13–25. https://doi.org/10.25247/2447-861X.2025.n264.p13-25

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Obs .: Este plugin requer que pelo menos um plugin de estatísticas / relatório esteja ativado. Se seus plugins de estatísticas fornecerem mais de uma métrica, selecione também uma métrica principal na página de configurações do site do administrador e / ou nas páginas de configurações do gerente da revista.