PARADIGMAS EM CRIMINOLOGIA E RELAÇÕES RACIAIS

Autores/as

  • Evandro Piza Duarte Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.25247/2447-861X.2016.n238.p500-526

Palabras clave:

Criminologia. Racismo. Escola Positiva. Criminologia Crítica. Seletividade.

Resumen

O texto trata, num primeiro momento, das mudanças do paradigma na Criminologia e da relação entre Criminologia e racismo para propor a existência de três grandes momentos relativos ao debate acerca da questão criminal e das relações raciais: primeiro, a emergência do paradigma etiológico e sua relação com as teorias raciais; segundo, o surgimento do paradigma da reação social e sua compatibilidade com as teorias críticas ao racismo; terceiro, a compreensão sobre a seletividade do sistema penal e o cinismo político da sociedade em relação aos seus efeitos. Depois,aprofundando a relação já explorada entre Paradigmas na Criminologia e Paradigmas em Relações Raciais, o texto pretende entender como diferentes paradigmas em Criminologia podem ser pensados a partir do uso do conceito de raça e da construção de perspectivas críticas do racismo. Nesse contexto, o presente texto explora, sobretudo,  o nascimento da Criminologia como ciência na década de 1870 com a Escola Positiva Italiana. Descreve-se, portanto, o modo como essa ciência defendeu a existência de uma criminalidade diferencial dos negros e indígenas que era explicada/justificada com o argumento da inferioridade racial. No mesmo passo, busca-se destacar quais eram as tensões ideológicas e políticas que marcaram as mudanças internas nesse modelo e quais estratégias elas propõem em relação às dimensões de poder inerentes aos discursos penais.

Biografía del autor/a

Evandro Piza Duarte, Universidade de Brasília

Doutor em Direito pela Universidade de Brasília (UnB). Professor de Direito Processual Penal e Criminologia na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB)

Publicado

2016-12-15

Cómo citar

Piza Duarte, E. (2016). PARADIGMAS EM CRIMINOLOGIA E RELAÇÕES RACIAIS. Cadernos Do CEAS: Revista crítica De Humanidades, (238), 500–526. https://doi.org/10.25247/2447-861X.2016.n238.p500-526

Número

Sección

Artigos

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