RELIGIOSIDADE POPULAR E MUDANÇA SOCIAL

Auteurs

  • Cláudio Perani

DOI :

https://doi.org/10.25247/2447-861X.2009.n233.p8%20-%2014

Résumé

É um assunto que suscita grande interesse hoje em dia em toda América Latina, dentro e fora da Igreja. Aqueles que se preocupam com o problema da mudança social, da libertação das massas oprimidas, obrigatoriamente confrontam-se com o grande nível de religiosidade dessas mesmas massas. Está fora de dúvida, mesmo para os que questionam o sentido e as motivações mais autenticas desse fato, que o cristianismo com seus valores, normas, ritos e símbolos, atingiu profundamente a vida do povo. Não é o caso, nessas breves reflexões, de lembrar a presença de outras religiões ameríndias e africanas, pentecostais e espíritas, que atualmente no Brasil experimentam um período de crescimento. O que nos interessa é constatar como os setores assim ditos populares, camponeses, operários, marginalizados, que representam as classes menos favorecidas da atual sociedade, são também aqueles que vivem mais “intensamente” um tipo de religião que podemos chamar “popular”. No documento de Medellin é descrita como “uma religiosidade de votos e promessas, peregrinações e de um sem-número de devoções, baseada na recepção dos sacramentos, especialmente do batismo, recepção que tem mais consequências sociais que um verdadeiro influxo na pratica da vida cristã”. Nesse contexto, todo e qualquer esforço de mudança social é obrigado a confrontar-se com o problema da religiosidade popular. Não queremos colocar a questão teórica da “religião em si” ou da validade dos valores evangélicos num processo de libertação. Simplesmente refletir - a partir da pratica pastoral atual - sobre a relação entre religiosidade popular e mudança social. Essa religião é libertadora ou alienante? Como deve ser considerada? Quais os princípios pastorais que deveriam orientar o trabalho da Igreja?

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Publiée

2009-06-17

Comment citer

Perani, C. (2009). RELIGIOSIDADE POPULAR E MUDANÇA SOCIAL. Cadernos Do CEAS: Revista crítica De Humanidades, (233), 8–14. https://doi.org/10.25247/2447-861X.2009.n233.p8 - 14

Numéro

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