A MONOCULTURA DO EUCALIPTO NA BAHIA: UM RETRATO DA APROPRIAÇÃO PRIVADA DA NATUREZA E DE CONFLITOS SÓCIO AMBIENTAIS

Auteurs

  • Maicon Leopoldino de Andrade
  • Gilca Garcia de Oliveira

DOI :

https://doi.org/10.25247/2447-861X.2016.n237.pp.%20294-326

Résumé

Os primeiros plantios comerciais de eucalipto no Brasil remontam ao início do século XX, no

Estado de São Paulo e Minas Gerais, no sentido de consolidar a incipiente indústria

siderúrgica brasileira. A base de expansão da eucaliptocultura no campo brasileiro foi

impulsionada por diversos incentivos fiscais com significativo apoio do Estado, visando à

consolidação da atividade no Brasil. No caso da Bahia, a porta de entrada da atividade da

eucaliptocultura se deu no final da década de 1970 quando investimentos vultosos no setor

foram realizados na microrregião do litoral norte baiano, estimulados pelo preço atrativo da

celulose no mercado internacional e, sobretudo, pela proximidade do recém-criado Pólo

Petroquímico de Camaçari, do Centro Industrial de Aratu (CIA) e da capital do Estado. Diante

desse cenário, este estudo apresenta a evolução e a expansão da eucaliptocultura no Brasil e,

mais especificamente, na Bahia….

Palavras-chave: eucaliptocultura, Bahia, produção do espaço

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Publiée

2016-10-14

Comment citer

de Andrade, M. L., & de Oliveira, G. G. (2016). A MONOCULTURA DO EUCALIPTO NA BAHIA: UM RETRATO DA APROPRIAÇÃO PRIVADA DA NATUREZA E DE CONFLITOS SÓCIO AMBIENTAIS. Cadernos Do CEAS: Revista crítica De Humanidades, (237), 294–326. https://doi.org/10.25247/2447-861X.2016.n237.pp. 294-326

Numéro

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