COMÉRCIO INFORMAL EM TEMPO DE FESTAS

Autores/as

  • Julie Sarah Lourau-Silva

DOI:

https://doi.org/10.25247/2447-861X.2015.n235.p74-92

Resumen

O Artigo relata os resultados de uma pesquisa etnográfica do comércio informal das festas populares e do carnaval de Salvador (Bahia, Brasil), a qual examinou os conceitos de formalidade/informalidade (do ponto de vista legal) e tolerância/intolerância (do ponto de vista moral). As festas populares, ditas “festas de largo”, e o carnaval diferenciam-se nitidamente, tanto no plano simbólico quanto no plano legal. Se as primeiras são o reflexo da velha Bahia, o segundo representa a modernidade e destaca-se como motor econômico do turismo baiano. Tendo em vista esses contextos específicos e opostos dos pontos de vista simbólico e econômico, são analisadas as distintas legislações do comércio informal, no âmbito das festas populares e do carnaval e a ação dos agentes públicos, na fiscalização desses distintos campos, entre 2007 e 2012. Finalmente, discute-se como o conceito de região moral, que tem demonstrado possuir poder analítico no campo da Antropologia Urbana, mostra-se produtivo, no tratamento do comércio informal, revelando as hierarquias morais da cidade.

Palavras-chave: Comércio informal. Festas. Região moral.

Publicado

2015-12-22

Cómo citar

Lourau-Silva, J. S. (2015). COMÉRCIO INFORMAL EM TEMPO DE FESTAS. Cadernos Do CEAS: Revista crítica De Humanidades, (235), 74–92. https://doi.org/10.25247/2447-861X.2015.n235.p74-92

Número

Sección

Artigos

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