Mobile walls: hybrid security, privatisation, and reactive exclusion in the Carnival public spaces
DOI:
https://doi.org/10.25247/2447-861X.2025.n264.p177-213Keywords:
Carnival, hybrid security, Coercive tactics, Privatisation of public spaces, Reactive exclusionAbstract
The paper discusses the forms and consequences of the actions of hybrid security firms in policing Carnival and the parades of organized groups or carnival blocks in public spaces. It analyzes data from interviews, direct observation, and participants. It argues that these firms use harsh or coercive tactics to ensure the well-being of associated revelers, block access to the internal perimeters of the blocos, make it difficult for non-associated revelers (or pipocas) to remain in public spaces, and even obstruct their movement. He asserts that this governance, through the regulation and control of spaces and flows of people, is based on powers of exclusion, rejection, and removal of individuals and groups that blur the dividing lines between public and private modes of regulation of these spaces. He advocates for the expansion and deepening of measures aimed at accountability for state and non-state modes of security provision, spatial decentralization, density reduction, and improved crowd management in order to increase safety for the broad segments of revelers at the Salvador Carnival.
References
ADANG, M. J.; CUVELIER, C. Policing Euro 2000: International police co-operation, infomation, management and police deployment. Chicago Tandem-Félix, 2001.
ADANG, O. M. J. Mantenimiento del orden público: teoría, práctica y educación del policiamiento de los campeonatos europeos de fútbol de 2000 y 2004. Caderno CRH, Salvador, v. 23, n. 60, p. 475–486, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-49792010000300003 . Acesso em: 30 mar. /2021.
ARANTES, R. Enclaves fortificados ou espaços semipúblicos de diversidade? Os significados dos shopping centers em Salvador. Revista Brasileira de Sociologia, Sergipe, v. 5, n. 10, p. 209–238, mai.- ago. 2017. Disponível em: https.dx.doi.org/10.20336/rbs211. Acesso em:30 mar. 2021.
BAKHTIN, M. Cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec, 2013.
BARREIRA, C. Em nome da lei e da ordem: a propósito da política de segurança pública. São Paulo Em Perspectiva, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 77–86, mar. 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-88392004000100011. Acesso em: 30 mar. 2021.
BERG, J. Seeing like private security: evolving mentalities of public space protection in South Africa. Criminology & Criminal Justice, Thousand Oaks, v. 10, n. 3, p. 287–301, July 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1748895810370315..Acesso em: 01 mar. 2021
CABRAL, S.; KRANE, D.; DANTAS, F. A dança dos blocos, empresários, políticos e técnicos: condicionantes da dinâmica de colaboração interorganizacional do Carnaval de Salvador. O&S, Salvador, v. 20, n. 64, p. 145-163, jan.-mar. 2013.
CALDEIRA, T. P. do R. Cidade de muros: Crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Edusp: Editora 34, 2000.
CRAWFORD, A. From the shopping mall to the street corner: Dynamics of exclusion in the governance of public space. In: Crawford, A.International and comparative criminal justice and urban governance. West Nyack, NY: Cambridge University Press, 2011. p. 483-518.
DAMATTA, R. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1978.
DE MAILLARD, J.; ZAGRODZKI, M. Plural policing in Paris: Variations and pitfalls of cooperation between national and municipal. Policing & Society, Milton Park, v. 27, n. 1, p. 1-14, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10439463.2015.1046454 . Acesso em: 01 mar. 2021.
EICK, V. The co-production of purified space: hybrid policing in German business improvement districts. Thousand Oaks, v. 19, n. 2, p. 121-136, Apr. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0969776411420018 . Acesso em: 30 nov.2016.
FARIAS, E. S. Ócio e negócio: festas populares e entretenimento-turismo no Brasil. Curitiba: Appris, 2011.
GALBADÓN, L.G. Presentación del tema. Espacio Abierto, Maracaibo, v. 30, n. 4, p.10-14, oct.- dic. 2021.
GOFFMAN, E. A representação do eu na vida quotidiana. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2014.
HOBBS, D. et al. Bouncers: violence and governance in the night-time economy. USA: Oxford University Press, 2003.
HUGGINS, M. K. Violência urbana e privatização do policiamento no Brasil: uma mistura invisível. Caderno CRH, Salvador, v. 23, n. 60, p. 541–558, dez. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-49792010000300007. Acesso em: 01 mar. 2021.
IVO, A. B. L. A criação de zonas de exclusividade no espaço público e a subsunção dos trabalhadores ambulantes no carnaval de Salvador a partir da Copa de 2014. Dilemas, Rio de Janeiro, v. 11, n. 3, p. 474-491, set.-dez. 2018.
JARMAN, N.; BRYAN, D. Independent intervention: monitoring the police, parades and public order paperback. Belfast: Democratic Dialog, 1999.
JONES, T. Governing security in tourist spaces. In: BOTTERILL, D.; JONES, T. (Eds.). Tourism and crime: Key themes. Oxford: Goodfellow Publishers Limited, 2010.p.167-186.
JONES, T. A.; NEWBURN, T. Private security and public policing. London; New York: Clarendon Press, 1998.
KAMMERSGAARD, T. Private security officers policing public space: using soft power in place of legal authority. Policing & Society, Milton Park, v. 31, n. 2, p. 117–130, nov., 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1080/10439463.2019.1688811. Acesso em: 01 mar. 2021.
KEMPA, M.; STENNING, P.; WOOD, J. Policing communal spaces: a reconfiguration of the mass private property hypothesis. British Journal of Criminology, Oxford, v. 44, n. 4, p. 562-581, Jul. 2004.Disponível em: https://doi.org/10.1093/bjc/azh027. Acesso em: 20 out. 2006.
KEMPA, M. et al. Reflections of the evolving concept of ‘private policing’. European Journal on Criminal Policy and Research, London: Berlin, v. 7, n. 2, p. 197-223, june. 1999.
LADURIE, E. L. R. O carnaval de Romans: da candelária à quarta-feira de cinzas. 1579-1580. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
LOADER, I. Plural policing and democratic governance. Social & Legal Studies, Thousand Oaks, v. 9, n. 3, p. 323–345, set. 2000. Disponível em: https://doi.org/ 10.1177/096466390000900301. Acesso em:01 jan. 2010.
LOADER, I.; WALKER, N. Policing as a public good. Theoretical Criminology, Thousand Oaks, v. 5, n. 1, p. 9-35, Feb. 2001. Disponível em: https://doi.org/10. 1177/1362480601005001002. Acesso em: 01 jan. 2010.
LOPES, C. D. S. Os poderes dos seguranças particulares no policiamento das propriedades privadas de massa. Sociedade e Estado, Brasília, v. 35, n. 2, p. 381- 410, maio-ago. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0102-6992-202035020002 . Acesso em: 01 abr. 2021.
LOPES, C.D.S; PAES-MACHADO, E.. Introdução. Lua Nova, São Paulo, 114: 13-28. 2021.
LOURENÇO, N. Sociedade global, risco e segurança. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), Lisboa, v. 11, n. 2, p. 211-219, maio. /ago. 2019.
LYNG, S. The sociology of risk- taking. New York; London, Routlege. 2005.
MAIA, J. M. O carnaval dos cordeiros: trabalho e violência entre auxiliares de segurança de Salvador. 2008. 150 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Comunitária) - Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2008.
MARKWICK, N. et al. Exploring the public health impacts of private security officers on people who use drugs: a qualitative study. Journal of Urban Health: Bulletin of the New York Academy of Medicine, London: Berlin, v. 92, n. 6, p. 1117–1130, Oct. 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11524-015-9992-x. Acesso em: 30 abr. 2021.
MARX, G. Windows into the soul: surveillance and society in a age of of high technology. Chicago: The University of Chicago Press, 2012.
MELO, A. J. F. Do controle de distúrbios civis ao gerenciamento de multidões festivas: uma análise da evolução dos padrões de policiamento ostensivo no carnaval de Salvador. 2009. 100 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania ) - Escola de Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
MIGUEZ, P.; LOIOLA, E. A economia do carnaval da Bahia. Bahia Análise & Dados, Salvador, v. 21, n. 2, p. 285–299, abr./jun. 2011.
MOURA, M. Carnaval e baianidade: arestas e curvas na coreografia de identidades do carnaval de Salvador. 2001. 300 f. Tese (Doutorado em Comunicação) - Faculdade de Comunicação. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2001.
MUNIZ, J. O.; PAES-MACHADO, E. Polícia para quem precisa de polícia: contribuições aos estudos sobre policiamento. Caderno CRH, Salvador, v. 23, n. 60, p. 437-447, set./dez. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-49792010000300001. Acesso em: 06/set/2011
OLIVEIRA, P. O espetáculo da segurança no reino da folia: as redes de segurança, os padrões de expressividade corporal e as práticas de policiamento de multidão no Carnaval de Salvador. 2019. 247 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019.
OLIVEIRA, P.; PAES-MACHADO, E. Itinerant bubbles: hybrid carnival security and privatisation of public spaces. International Journal of Comparative and Applied Criminal Justice, Abingdon, v, 46, n. 1, p. 31-48. 2022.
ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Editora Brasiliense, 2001.
PAES-MACHADO, E.; LINHARES, C. Jungle I.D.: educational reform inside the Brazilian paramilitary police. Policing & Society, Milton Park, v. 38, n. 1, p. 59–78, mar. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1080//1043946022000006210 . Acesso em: 01 jan. 2011.
PAES-MACHADO, E.; NASCIMENTO, A. M. Governing security in the streets: the case of the Brazilian taxi drivers. In: KLEIN, A. (Ed.). Crime and Criminal Behavior. New York: Nova Science Publishers, 2016. p. 87-220
RISÉRIO, A. Carnaval Ijexá: notas sobre os afoxés e bloco do novo carnaval afrobaiano. Salvador: Corrupio, 1981.
SHEARING, C.; STENNING, P. Modem private security: Its growth and implications. Crime and Justice, Chicago, v. 3, p. 193–245, Chicago: University of Chicago Press, 1981.
VALVERDE, M. Studying the governance of crime and security: space, time and jurisdiction. Criminology & Criminal Justice, Thousand Oaks, v. 14, n. 4, p. 379–391, ago., 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1748895814541899 . Acesso em: 12 jun. 2015.
WALBY, K.; LIPPERT, R. Spatial regulation, dispersal, and the aesthetics of the city: Conservation officer policing of homeless people. Antipode, Hoboken, v. 44, n. 3, p. 1015-1033, July. 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1467-8330.2011.00923. . Acesso em: 01 mar. 2021.
WOOD, J. Private policing and public health: a neglected relationship. Journal of Contemporary Criminal Justice, Thousand Oaks, v. 36, n. 1, p. 19-38, Nov. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1177/1043986219890191. Acesso em: 01 mar. 2021.
WOOD, J.; DUPONT, B. Democracy, society and the governance of security. New York: Cambridge University Press, 2006.
YOUNG, J. The exclusive society: social exclusion, crime and difference in late modernity. London: Sage, 1999.
ZANETIC, A. A relação entre as polícias e a segurança privada nas práticas de prevenção e controle do crime: impactos na segurança pública e transformações no policiamento contemporâneo. 2010. 205 f. Tese (Doutorado em Ciência Política- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Cadernos do CEAS o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que reconheça e indique a autoria e a publicação inicial nesta Revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer momento depois da conclusão de todo processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).