EL ENCUADRAMIENTO DE LOS ANIMALES QUE NO SON HUMANOS A PARTIR DE BUTLER Y LA DEFORESTACIÓN DE LA AMAZONIA EN BRASIL: POSIBLES DIÁLOGOS
Palabras clave:
Derecho Animal, Derecho Ambiental, Abolicionismo, Butler, Selva AmazónicaResumen
El objetivo de este artículo es investigar la posibilidad de una articulación entre el Derecho Animal y el Derecho Ambiental para la protección de la selva amazónica brasileña. Para ello, se centra en el diálogo entre la actividad económica de la ganadería y las ideas de encuadramiento, vida precaria, luto y abolicionismo. La metodología empleada fue el análisis bibliográfico, la apreciación de estadísticas e informes y también la lectura de leyes, códigos y decretos. Para la construcción del artículo se utilizó como base la corriente de la ética animal abolicionista y como marcos teóricos Judith Butler, Gary Francione y Tom Regan. A lo largo del texto se presentan los conceptos básicos para el Derecho Animal, una breve reseña de la historia y la situación actual de la Amazonía, datos e información respecto a las actividades ganaderas, la disposición constitucional sobre el tema y un análisis crítico respecto a la administración del Ministerio del Ambiente a partir del año 2018. Como conclusión, tiene que el diálogo entre los derechos ambientales y los derechos de los animales puede ser eficaz para la conservación de la selva amazónica. Esto sucede porque, si los animales de producción fueran considerados sujetos de derechos y merecedores de una vida digna, la ganadería sería inviable. También, que el Derecho Ambiental por sí solo, especialmente bajo tantos ataques, puede beneficiarse de la expansión del Derecho Animal, siendo destacada, por último, la importancia de la protección de la vida de los animales distintos a los humanos también para los ecosistemas.
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