Uma perspectiva da assistência técnica em arquitetura a partir da estratégia de saúde da família nos territórios populares
DOI:
https://doi.org/10.17648/revistaterritorialidades-v1n1-9Abstract
Este artigo discorre sobre a interseção entre o campo da saúde e o campo da arquitetura, enxergando, nesse cruzamento, a possibilidade de aplicação da Lei de Assistência Técnica. O trabalho surge como fruto do encontro de uma agente comunitária de saúde e uma arquiteta em uma favela da zona norte do Rio de Janeiro. Tendo a mediação como definição de sua profissão, o Agente Comunitário de Saúde tem na visita domiciliar o principal suporte para o conhecimento do território e, além disso, para estabelecer relações de confiança, extrapolando o seu papel de representante de uma instituição. A riqueza de sua atuação advém de sua dupla condição: morador e agente. Esta condição específica, que encontramos no campo da saúde, traz possibilidades de atuação ampliada, sobretudo ao se pensar políticas intersetoriais que envolvam, entre outras, a assistência técnica em arquitetura e engenharia, conforme a Lei 11.888/2008, suscitando novas formas de agir no território para superar conhecidas limitações de projetos de urbanização e regularização de assentamentos precários.
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