A água tem lugar na cidade? Estudo de uma microbacia hidrográfica urbanizada em Campinas (SP)
DOI:
https://doi.org/10.17648/revistaterritorialidades-v1n1-2Abstract
A necessidade de remoção de moradias é vista como obstáculo para a recuperação ambiental urbana. Nossa pergunta de partida é: o que aconteceu com os locais onde ocorreu remoção para conjuntos do Programa “Minha Casa Minha Vida” de parte dos moradores afetados por situações de risco? Durante a pesquisa, deparamos com a dissociação entre recuperação e remoção. Na cidade de Campinas, o programa possibilitou à prefeitura promover remoções em áreas de risco. Neste artigo, apresentamos o caso de uma área pública ocupada por favela, parcialmente removida. O assentamento original localiza-se em uma bacia hidrográfica urbanizada, do Córrego do Laranja, paralelo à Rodovia Anhanguera, importante eixo viário regional. Em 2013, famílias foram removidas para o Conjunto Residencial Sirius; outras foram deslocadas, em 2015, com o auxílio-aluguel para construção do Bus Rapid Transit. Ao longo deste estudo, fizemos o levantamento dos projetos de parcelamento originais, realizamos visitas e análises dos locais e os cotejamos com planos municipais. O objetivo foi conhecer as ações posteriores à remoção e verificar seu planejamento. A fim de desenvolver pesquisas prospectivas que busquem sustentabilidade urbana e justiça social, propomos ao final intervenções a partir de ações planejadas para uma sub-bacia hidrográfica.Downloads
Published
2020-11-23
How to Cite
Bueno, L. M. de M., Gallina, T. E., & Souza, S. B. de. (2020). A água tem lugar na cidade? Estudo de uma microbacia hidrográfica urbanizada em Campinas (SP). Revista Territorialidades, 1(1), p. 17–35. https://doi.org/10.17648/revistaterritorialidades-v1n1-2
Issue
Section
Dossiê
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