Análise Pêcheutiana do Discurso da Braskem face ao Crime Corporativo em Maceió
DOI:
https://doi.org/10.25247/2447-861X.2022.n257.p601-628Palavras-chave:
Crime Corporativo. Análise do Discurso. Braskem. Mineração. MaceióResumo
Objetivo: realizar um gesto de interpretação sobre como a Braskem tenta silenciar sua autoria no crime corporativo em Maceió, Alagoas. Marco teórico: Teoria do discurso associada às abordagens críticas à atuação empresarial do ponto de vista da sustentabilidade. Método: Análise do Discurso Francesa, fundada por Michel Pêcheux, aplicada sobre um corpus que reúne três sequências discursivas retiradas do relatório da Braskem sobre seu programa de compensação financeira e apoio à realocação em junho de 2022. Principais resultados: a Braskem, após explorar o subsolo de Maceió colhendo avidamente um bem natural, gerando valor para os acionistas e repassando os custos dos danos socioambientais à Administração Pública, em última instância, à sociedade, procurou encobrir sua responsabilidade na causa do desastre por meio de uma política do silêncio. A empresa utiliza a designação “fenômeno geológico” produzindo um discurso no qual os cinco bairros da capital alagoana foram atingidos por um fenômeno natural, inesperado e desvinculado da mineração desastrosa do sal-gema. Conclusões: O discurso da Braskem reduz o maior crime socioambiental em área urbana, em curso no planeta, a um evento da Natureza. Está presente no funcionamento discursivo, não somente a omissão diante da autoria do crime, mas a utilização do discurso para atenuar a gravidade dos fatos. Da posição de causadora do desastre, a Braskem se torna apenas mais uma parte interessada, que envida esforços para mitigar os efeitos de um fenômeno geológico.
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