O tráfico de animais silvestres sob a ótica da criminologia verde

Autores

  • Marina Pranke Cioato

Resumo

Considerado uma das atividades ilícitas mais lucrativas do mundo, o tráfico de fauna silvestre gera graves consequências políticas, sanitárias e de desequilíbrio ambiental de forma transnacional. A Criminologia Verde, disciplina multidisciplinar, permite analisar o problema desde a sua origem, sob a ótica do antropocentrismo alargado, incluindo como objeto de estudo o abuso animal e como proposta o desenvolvimento de políticas públicas que previnam e reduzam a prática do delito. O presente artigo parte de uma análise bibliográfica sobre a temática do tráfico de animais e da Criminologia Verde para indicar possíveis causas do crime e as principais consequências a nível mundial. Sabendo que a principal dificuldade do combate ao tráfico e da ampliação do Direito Animal é a falta de estudos sobre os assuntos e a pouca prioridade dada em nível de gestão nacional, o estudo contribui para que garantias de direitos e de conservação sejam dadas a animais não humanos.

Biografia do Autor

Marina Pranke Cioato

Integrante do Grupo de Pesquisa em Direito Animal do Centro Universitário Curitiba. Integrante do Grupo de Pesquisa em Criminologia – Cultura, Violência e Desigualdade do Centro Universitário Curitiba. Membro efetiva do Grupo Permanente de Discussão (GPD) em Prática da Advocacia Criminal e do GPD do Tribunal do Juri da Comissão da Advocacia Iniciante da OAB-PR. Pós-graduanda em Direito Penal e Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul. Graduada em Direito pelo Centro Universitário Curitiba e graduada em Comunicação Institucional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Advogada.

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Publicado

2021-02-17

Como Citar

Cioato, M. P. (2021). O tráfico de animais silvestres sob a ótica da criminologia verde. Revista Latino-Americana De Direitos Da Natureza E Dos Animais, 3(2), p. 129–142. Recuperado de https://portaldeperiodicos.ucsal.br/index.php/rladna/article/view/820

Edição

Seção

Prêmio Juiz Edmundo Cruz de Bioética