DA APLICABILIDADE DA JUSTIÇA RESTAURATIVA À LEI MARIA DA PENHA COMO INSTRUMENTO DE REVALORIZAÇÃO DA VÍTIMA

Autores

  • Fernanda Ravazzano L. Baqueiro UCSal
  • Fábio Roque da Silva Araújo

Resumo

Trata-se de artigo que discorre sobre a importância da Justiça Restaurativa emergir como novo paradigma, em contraposição a Justiça Retributiva, permitindo às partes o protagonismo na resolução dos conflitos penais. A voluntariedade das partes é requisito essencial para a possibilidade da mediação na área penal e permite a revalorização da vítima, bem como do infrator, evitando o processo de vitimização secundária e mesmo terciária que o sujeito passivo termina submetido no processo penal formal. Em seguida será analisada a Lei Maria da Penha e as formas de violência nela previstas, questionando-se acerca da admissibilidade da mediação penal quando o crime versar sobre bem jurídico disponível. Diante da tímida redução dos índices de violência contra a mulher branca e o aumento do número de homicídios contra a mulher negra, questionamos a eficácia da LMP pautada somente na justiça retributiva, vislumbrando a alternativa da Justiça Restaurativa para solução dos conflitos.

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Publicado

2017-10-02

Como Citar

Baqueiro, F. R. L., & Araújo, F. R. da S. (2017). DA APLICABILIDADE DA JUSTIÇA RESTAURATIVA À LEI MARIA DA PENHA COMO INSTRUMENTO DE REVALORIZAÇÃO DA VÍTIMA. Revista Direitos Fundamentais E Alteridade, 1(1), p. 115–151. Recuperado de https://portaldeperiodicos.ucsal.br/index.php/direitosfundamentaisealteridade/article/view/432